Os planos de lançamento no mercado europeu continuam em vigor. A Sony desvendou recentemente o Xperia 1 VI, um novo topo de gama que chegará ao mercado europeu em Junho com um preço de aproximadamente 1.300,000 AOA$ Apesar das especificações que fazem deste modelo um dos mais interessantes da marca japonesa dos últimos tempos, a Sony já revelou ao site The Verge que não tem planos para lançar o Xperia 1 VI nos EUA. O motivo está, aparentemente, relacionado com uma incompatibilidade com as redes de telecomunicações norte-americanas. Posto isto, qualquer pessoa nos EUA que queira importar o Xperia 1 VI estará a correr alguns riscos. Crédito©DR

Teste Gestão 

Topo de gama da Sony não será lançado nos EUA

A LG refere que está a “controlar o ritmo” da colaboração. A Meta e a LG terão iniciado no início do ano uma parceria com o objetcivo de desenvolver óculos de realidade virtual e aumentada que sejam capazes de rivalizar com o Vision Pro da Apple. No entanto, parece que esta parceria não está exactamente a correr como era esperado. A LG anunciou por via de comunicado que está a “controlar o ritmo” no que diz respeito à parceria firmada em Fevereiro com a Meta.&nbsp;No entanto, diz o site The Verge que múltiplas publicações na Coreia do Sul estão a reportar problemas na colaboração entre as duas tecnológicas, indicando falta de “sinergia”. Há também quem indique que a LG e a Meta estão prestes a afastar-se por completo, com rumores a adiantar que a LG está agora interessada numa parceria com a Amazon. Crédito©DR

Parceria entre a Meta e LG parece estar em risco

O Galaxy Book4 Edge deve ser revelado oficialmente em Julho. O portátil Galaxy Book4 Edge deve ser um dos produtos que a Samsung se está a preparar para apresentar em Julho e, graças à loja sueca ComputerSalg, podemos ver as primeiras imagens e saber os preços deste novo computador da marca sul-coreana. As informações disponíveis indicam que o Galaxy Book4 Edge estará disponível com um ecrã AMOLED com resolução 3K em 14 ou 16 polegadas, processador Snapdragon X Elite, 16GB de memória RAM, 512GB de armazenamento interno e uma bateria de 61,8Wh que permite desfrutar de uma autonomia de 22 horas. Crédito©DR

Portátil da Samsung perto de ser apresentado

Os novos AirTags devem incluir “um melhor ‘chip’ com melhor rastreamento de localização”. A Apple tem planos anunciar oficialmente a segunda geração dos seus AirTag, pequenos dispositivos que - quando presos a objectos como chaves ou mochilas -&nbsp;podem ser usados para os encontrar por via de geolocalização. A informação está a ser avançada pelo jornalista Mark Gurman da Bloomberg, que refere que os novos AirTags podem ser anunciados a meio do próximo ano. Dado que os primeiros AirTags foram anunciados em abril de 2021, acredita-se que o anúncio dos novos modelos podem chegar pela mesma altura em 2025. Gurman refere que os novos AirTags devem incluir “um melhor ‘chip’ com melhor rastreamento de localização”, o que certamente ajudará a tornar o sistema um pouco mais preciso.&nbsp;Crédito©DR

Apple tem planos para lançar nova geração dos AirTags

Temos o prazer de relatar um sólido desempenho de produção no primeiro semestre (2023) do nosso negócio de base subjacente, onde nossos principais activos de cobre, carvão e zinco tiveram desempenho de acordo com as expectativas e orientações, anteriormente, planificadas. Nosso foco na produção para o ano inteiro permanece inalterado, em relação à orientação anterior. As ponderações de volume do segundo semestre para o cobre, zinco e níquel reflectem os maiores volumes de produção esperados de Collahuasi, Kazzinc, Mount Isa e INO. No nosso segmento de marketing, progressivamente até 2023, os desequilíbrios particularmente elevados do mercado de commodities e os níveis de volatilidade que prevaleceram durante grande parte de 2022, foram amplamente normalizados, o que, embora tenha impactado claramente a lucratividade, permitiu a liberação de parte do investimento feito em não-capital de giro de marketing da RMI em 2022. Continuamos esperando um resultado de EBIT ajustado para o ano de 2023, acima do limite superior de nossa faixa de orientação de 2,2 mil milhões US$ a 3,2 mil milhões US$ por ano, provavelmente na faixa de 3,5 mil milhões US$ a 4,0 mil milhões US$. A produção de cobre de origem própria de 488.000 toneladas foi 22.200 toneladas (4%) menor que no primeiro semestre de 2022, consistente com nossas expectativas em relação às sequências de mineração em Collahuasi e Antamina (minas de cobre e cobre-zinco no Chile e Peru) e menores subprodutos de cobre fora do Departamento de Cobre. Os volumes de vendas de cobre de origem própria foram cerca de 11.000 toneladas menores devido ao cronograma de embarques. A produção própria de cobalto de 21.700 toneladas foi 1.000 toneladas (5%) maior que no primeiro semestre de 2022, reflectindo melhores recuperações em Katanga (na RDC). A produção própria de zinco de 434.700 toneladas foi 46.000 toneladas (10%) menor que no primeiro semestre de 2022, reflectindo, principalmente, as alienações de 2022 das operações de zinco da América do Sul (18.700 toneladas) e o encerramento de Matagami (17.300 toneladas). A produção de níquel de origem própria de 46.400 toneladas foi 11.400 toneladas (20%) menor que no primeiro semestre de 2022, reflectindo também uma maior produção de terceiros INO (versus de origem própria), em grande parte necessária pela greve na mina de Raglan em 2022.

Os desequilíbrios de 2022 foram normalizados

Hoje, enfrentamos um ambiente externo caracterizado por uma incerteza ainda maior, reflectida na situação na Ucrânia e nas tendências actuais do mercado financeiro na Europa e nos EUA, além de uma crescente polarização e fragmentação na comunidade internacional e preocupações com a confiança e estabilidade no fornecimento de energia. Em momentos como este, quando o futuro é especialmente incerto, é ainda mais importante pensar em maneiras de preparar o futuro."Olhe para o futuro, visualize a gama de possibilidades que ele pode trazer e, em seguida, examine de perto as questões actuais e os movimentos potenciais com base nessa visão, enquanto abraça as aspirações de criar um novo futuro". Essa é a mentalidade por trás da Midterm Corporate Strategy 2024. Com base na nossa visão de futuro, procuramos promover uma abordagem integrada à Transformação Energética (EX) e à Transformação Digital (DX) e, ao associarmos estes esforços a iniciativas que nos permitam estar a meio ou um passo à frente, pretende desempenhar um papel na criação de novas indústrias. É por esta razão que apresentamos EX, DX e Criando um Novo Futuro como estratégias de crescimento para a Estratégia Corporativa de Médio Prazo 2024. Como uma empresa ligada a muitos sectores, nos esforçaremos para criar novo valor na forma de Valor Compartilhado MC (MCSV) aproveitando ao máximo nossas capacidades colectivas, que estão enraizadas na diversidade e nas conexões que cultivamos ao longo dos anos. A MC continuou a crescer em sintonia com a sociedade, desenvolvendo negócios em resposta às necessidades dos tempos de mudança. Assim, colaborar e crescer junto com nossos diversos stakeholders é essencial para aumentar o valor corporativo. Seremos mais proactivos do que nunca ao envolver nossos stakeholders em diálogos sustentados enquanto buscamos alcançar um crescimento sustentável por meio da criação do MCSV. Nós nos esforçaremos para cumprir nossa responsabilidade como empresa, criando continuamente um valor compartilhado significativo, enquanto procuramos enfrentar vários desafios sociais e industriais, com base no espírito dos Três Princípios Corporativos, nossa filosofia corporativa desde a fundação da MC. Somos gratos pelo apoio contínuo de todas as nossas partes interessadas e esperamos trabalhar com todos para criar um novo futuro.

Quando o futuro é incerto

Em 2022, o Santander apresentou rentabilidade recorde, expandindo ainda mais sua abrangência comercial e fortalecendo seu balanço e níveis de capital. Não apenas atingimos nossas metas para o ano, mas também cumprimos as metas de médio prazo que estabelecemos em 2019. Essa conquista é ainda mais notável porque 2022 foi, por qualquer padrão, um ano extraordinário. Um ano em que assistimos ao surgimento de um novo mundo, geopoliticamente mais complexo e economicamente mais volátil e incerto.&nbsp;Em Dezembro de 2021, quando o choque da pandemia recuou, os economistas esperavam que a inflação fosse transitória, a Europa crescesse mais rápido que os EUA e o PIB chinês subisse acima de 5%. Nada disso aconteceu.&nbsp;Em vez disso, a invasão da Ucrânia pela Rússia desencadeou a pior crise energética da Europa desde a década de 1970. A inflação, reforçada pela guerra, a interrupção das cadeias de abastecimento e o impacto contínuo das mudanças climáticas, tornaram-se as maiores preocupações macroeconómicas do mundo. E como se não bastassem, a política de Covid-zero imposta pelas autoridades chinesas freou o crescimento da economia chinesa - e global.&nbsp;Muitos acreditam que este novo mundo inevitavelmente será pior do que aquele que deixamos para trás. Que o longo período de melhoria das condições de vida, redução da pobreza, melhor educação, progresso tecnológico e difusão da democracia chegou ao fim. Alguns temem que ele não volte.&nbsp;No entanto, esta não é a minha visão do mundo.&nbsp;Há muito tempo me defini como uma ''optimista que se preocupa muito''. Alguém que acredita na capacidade da humanidade, com base em seu desejo inato de progresso, razão e uso da ciência, evidência tecnológica e políticas fundamentadas para lidar com os desafios futuros.&nbsp;Embora não acredite que tudo sempre vai melhorar, estou convencido de que sempre é possível encontrar soluções para os problemas que enfrentamos.&nbsp;Como tantas vezes já aconteceu, são as decisões de empreendedores, inovadores e aqueles que estão dispostos a apostar sua reputação, seu dinheiro e seu tempo em busca de soluções que nos farão seguir em frente.&nbsp;Olhando para o futuro, esse espírito de empreendimento é maior do que nunca. A visão consensual é que o crescimento global irá desacelerar abaixo de 3% este ano e ficará em torno de 1% nas economias mais desenvolvidas. A inflação, embora em declínio, provavelmente atingirá uma média de 4-6% em 2023; e a Europa e os EUA continuarão a ter taxas de juros abaixo ou próximas da inflação plena.&nbsp;Em nossas principais regiões geográficas, com quase pleno emprego em dois terços de nossos mercados, esperamos inflação em declínio, baixo desemprego e crescimento económico sustentado, embora moderado.&nbsp;Em suma, a questão crucial para a economia global em 2023 é simples: como as economias mundiais podem retornar ao crescimento sustentável per capita com a distribuição correcta entre todas as partes da sociedade em meio a uma tempestade de preços crescentes e taxas de juros mais altas?&nbsp;A resposta é que os governos e o sector privado devem agir juntos para estabelecer as bases para uma nova fase de progresso, crescimento sustentável e prosperidade global.&nbsp;Não haverá prosperidade sem crescimento, e não pode haver crescimento sem confiança, investimento, inovação e uma estrutura política projectada para apoiar melhorias de produtividade, alocação eficiente de recursos e lucratividade. Essas são as condições que garantem que a prosperidade chegue a todas as camadas da população.&nbsp;As instituições financeiras líderes, como o Santander, são uma parte fundamental do futuro – parte da solução, não do problema. Os bancos mantêm o fluxo de crédito e investimento que estimula o crescimento sustentável, que por sua vez gera empregos. E, como mostram nossos resultados, cumprimos essa missão entregando valor para nossos accionistas.&nbsp;Estou optimista não apenas com o futuro do próprio Santander, mas com o papel que podemos desempenhar para apoiar o crescimento em Espanha e em todos os mercados em que actuamos na Europa e nas Américas.&nbsp;No ano, aumentamos nossa base de clientes em 7 milhões. Isso ajudou a suportar o crescimento de volumes e receita, suportado pelo impacto do novo ambiente de taxas de juros.&nbsp;Isto permitiu-nos alcançar e manter a tendência ascendente da rentabilidade demonstrada pela nossa Rentabilidade dos Capitais Próprios Tangíveis, que aumentou para 13,4%, de 12,0% (estatutários) em 2021. Isto foi impulsionado por lucros recorde de 9,6 mil milhões de euros que, juntamente com a redução de acções por meio de recompras em 2022 resultou em crescimento de lucro por acção de 23%.&nbsp;É importante ressaltar que, graças ao trabalho árduo de nossas equipas, esses resultados foram entregues enquanto continuamos a transformar nosso modelo de negócios. O melhor desempenho operacional melhorou nosso índice de eficiência de 46,2% para 45,8%. Também nos concentramos em alavancar a escala de nosso Grupo: por exemplo, nosso negócio global Santander Corporate and Investment (SCIB) representava 14% das receitas do Grupo, dos quais 47% (3,4 mil milhões de euros, 33% a mais em relação ao ano anterior) não foram realizados sem o nosso alcance global.

Não haverá prosperidade sem crescimento 

O nosso objectivo é encontrar melhores formas de fornecer os materiais de que o mundo precisa. Satisfazer a procura incremental da transição energética, e assegurar o fornecimento local de minerais críticos a nível global, aumenta a nossa relevância para o mundo e assegura a nossa rentabilidade a longo prazo. Estamos a criar uma verdadeira dinâmica, e ver os resultados iniciais dá-me a convicção de que temos os objectivos certos, a equipa certa e a estratégia correcta. &nbsp;Os nossos objectivos de emissões de âmbito 1 e 2 de reduções de 15% até 2025 e 50% até 2030 estão alinhados com 1,5°C - o objectivo ambicioso do Acordo de Paris - e são realmente desafiantes. Em contraste com muitos dos nossos pares, cerca de 80% das nossas emissões resultam do processamento e produção de metais e minerais, que são actividades de alta temperatura e difíceis de eliminar.&nbsp;Os restantes 20% são provenientes das nossas operações mineiras. A transição para uma economia hipocarbónica é complexa: desenvolver novas tecnologias e implementar grandes projectos para descarbonizar a nossa actividade levará tempo.&nbsp;Estimamos que iremos investir 7,5 mil milhões US$ em capital, entre 2022 e 2030, para concretizar a nossa estratégia de descarbonização. Por isso, temos de ser disciplinados quanto ao nosso investimento de capital e fazer um caso comercial para cada projecto de mitigação. A nossa experiência mostra que não podemos resolver este problema simplesmente através da afectação de capital. &nbsp;Também precisamos de atrair os talentos certos, implementar novas tecnologia em grande escala, garantir as aprovações dos reguladores e estabelecer parcerias respeitosas com comunidades locais e povos indígenas.&nbsp;Além disso, são necessários preços de carbono mais elevados e outros incentivos governamentais, para impulsionar a produção e o consumo de metais e minerais com baixo teor de carbono.&nbsp;Em 2022, nossas emissões de Escopo 1 e 2 foram 30,3Mt CO2e (31,0Mt em 2021), uma redução de 7% abaixo da nossa linha de base de 2018. Isso é, principalmente, o resultado da mudança para energia renovável em Kennecott (mina de cobre no Alasca) e Escondida (mina de cobre no Chile) em anos anteriores, bem como de uma produção inferior à planeada das fundições de alumínio de Kitimat (Canadá) e Boyne (EUA) em 2022. &nbsp;Não avançámos com a implementação efectiva dos nossos projectos de redução de emissões tão rapidamente, como gostaríamos no ano passado, pelo que as nossas despesas de capital em projectos de descarbonização foi de 94 milhões US$, inferior ao que previmos quando estabelecemos os nossos objectivos.

Temos a equipa certa e a estratégia correcta

Presidente Lourenço conversa com Sheik Mohamed, Presidente de ABU DHABI

Retrospectiva da Política Monetária de 2021 a 2022

Diamantes do Botsuana geram receitas de 4,5 mil milhões US$

A economia Angolana poderá crescer 3,5% em 2023

Os principais bancos comerciais em Angola apresentaram resultados positivos no primeiro trimestre de 2024, com o BAI a liderar o ranking e BFA e ATLANTICO sem apresentar ainda os resultados. Bancos como BIC e BNI geraram lucros menores, com projecções que indiciam para um terreno negativo para o restante do ano.&nbsp;No primeiro trimestre de 2024, os principais bancos comerciais em Angola demonstraram desempenhos sólidos, ao registarem lucros expressivos de 104,2 mil milhões AOA$ em suas operações.&nbsp;O Big Five dos bancos que apresentaram seus reportes é composto pelo BAI, SBA, BPC, KEVE e CAIXA. Estes bancos juntos representam 90,6% do total de lucros reportados por 11 bancos comerciais.&nbsp;O Banco Angolano de Investimentos (BAI) liderou o ranking com lucros de 34,5 mil milhões AOA$. O Banco de Fomento Angola (BFA), que geralmente tem rivalizado com o BAI no ranking do Big Five e o ATLANTICO que tem figurado no Big Five, não haviam divulgado oficialmente o reporte de seus resultados do primeiro trimestre até sábado último, embora estejam dentro do prazo legal até 15 de Maio, hoje, para apresentação de seus balancetes.&nbsp;Uma mudança acirrada pode ser observada entre os bancos sistémicos que ocupam a terceira, quarta e quinta posição – os chamados bancos comerciais que desempenham um papel crucial na economia do País, devido ao seu tamanho, interconexões com outras instituições financeiras e impacto potencial em caso de falência ou crise financeira.&nbsp;Entre os referidos bancos, estão o Standard Bank Angola (SBA), na segunda posição, que obteve lucros de 21 mil milhões AOA$, enquanto o Banco de Poupança e Crédito (BPC) registou 15,5 mil milhões AOA$ ocupando a terceira posição do ranking. &nbsp;O Banco Keve (KEVE) também apresentou um desempenho sólido, com lucros de 12,3 mil milhões AOA$, enquanto o Banco Caixa Geral Angola (BCGA), vulgo Caixa, alcançou 11, 2 mil milhões AOA$, ambos na quarta e quinta posições do ranking de lucros do Big Five, referente ao primeiro trimestre do ano corrente.&nbsp;No entanto, alguns bancos enfrentaram desafios no primeiro trimestre. O Banco Crédito do Sul (BCS) registou lucros de 3,4 mil milhões AOA$, enquanto o Banco Comercial Angolano (BCA) obteve 2,18 mil milhões AOA$ em lucros. &nbsp;O Banco Yetu apresentou lucros de 1,9 mil milhões AOA$, seguido pelo Banco Comercial do Huambo (BCH) com 1,15 mil milhões AOA$. O Banco BIC gerou 976,7 milhões AOA$ em lucros, e o Banco de Negócios Internacional (BNI) registou um resultado mais baixo, com apenas 123,1 milhões AOA$.&nbsp;É importante ressaltar que estes dois últimos bancos, BIC e BNI, geraram lucros inferiores a mil milhões AOA$ no primeiro trimestre, o que pode ser um sinal preocupante. Estas instituições podem enfrentar dificuldades ao longo do ano, com projecções negativas indicando um possível fechamento em terreno negativo no final de 2024. A situação está relacionada a um processo de auditoria externa minuciosa que identificou desafios e problemas em suas operações.&nbsp;De forma geral, o sector bancário em Angola demonstrou resiliência no primeiro trimestre de 2024, com a maioria dos bancos comerciais a apresentar lucros expressivos. &nbsp;Enquanto o BAI e BFA consolidam sempre sua liderança nas duas primeiras posições, a competição acirrada entre os demais bancos sistémicos promete uma disputa acirrada pela terceira a quinta posição quando o BFA reportar seus lucros, que se prevê vir a rivalizar com o BAI, face análise dos últimos oito trimestres. &nbsp;No entanto, os bancos com resultados mais baixos enfrentam desafios significativos e precisarão adoptar medidas para reverter a tendência negativa e garantir sua estabilidade financeira no futuro.&nbsp;

Big Five pesa 90,6% nos lucros de 104,2 mil milhões AOA$ da banca 

O índice de referência, Stoxx 600, avança 0,08% para 523,35 pontos. Os principais índices europeus estão a valorizar esta segunda-feira, com o "benchmark" de referência perto de máximos históricos, numa altura em que os ganhos estão a ser fomentados por otimismo derivado da atual época de resultados, bem como potenciais cortes de juros por parte dos bancos centrais. O índice de referência, Stoxx 600, avança 0,08% para 523,35 pontos, como sector mineiro e de petróleo e gás a registarem os maiores ganhos, perto de 1%, à boleia de uma forte subida dos preços do cobre. Pela negativa destaca-se o sector automóvel e a banca, embora com uma queda ligeira. Entre os principais movimentos de mercado, a Ryanair recua 1,32% para 19,05 euros, depois de ter afirmado que é demasiado cedo para dar "guidance" para o ano fiscal que se iniciou em Abril de 2024. A possibilidade de que o Banco Central Europeu possa cortar juros antes da Reserva Federal tem animado as bolsas do Velho Continente. Os analistas do Morgan Stanley elevaram o "target" do índice MSCI Europe Local para os 2.500 pontos, o que implica uma valorização de 18% nos próximos 12 meses. A equipa de estrategas argumenta que o mercado accionista europeu está num "sweet spot" e que tem beneficiado de uma robusta época de resultados. "Vemos uma melhoria dos indicadores macroeconómicos, um aumento da confiança das empresas, a recuperação do M&amp;A ("mergers &amp; acquisitions" ou fusões e aquisições), distribuições de capital atractivas e difusão de inteligência artificial subavaliada", justificam os analistas do banco norte-americano, numa nota vista pela Bloomberg. Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,25%, o francês CAC-40 valoriza 0,39%, o britânico FTSE 100 sobe 0,24% e o espanhol IBEX 35 avança 0,02%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,11% e, por Lisboa, o PSI pula 1,07%.Pela negativa, o italiano FTSEMIB desce 1,27%. Crédito©DR

Optimismo em torno de época de resultados e cortes de juros impulsiona bolsas europeias

As "yields" da dívida pública portuguesa e italiana com maturidade a 10 anos somam 0,7 pontos base para 3,130% e 3,811%, respectivamente, enquanto a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, sobe 0,6 pontos para 2,520%. Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se muito ligeiramente esta segunda-feira, com os investidores a avaliarem comentários do governador da Letónia e membro do conselho do Banco Central Europeu. Martin Kazaks afirmou que a reducção gradual das taxas de juro tem de acontecer ao mesmo tempo que a inflação abranda e que, nesse sentido, Junho é o momento certo para cortar juros, mas futuros cortes têm de ser analisados juntamente com novos dados. As "yields" da dívida pública portuguesa e italiana com maturidade a 10 anos somam 0,7 pontos base para 3,130% e 3,811%, respectivamente, enquanto a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, sobe 0,6 pontos para 2,520%. A rendibilidade da dívida soberana francesa avança 0,2 pontos para 3,092% e a da dívida espanhola regista um acréscimo de 0,5 pontos para 3,272%. Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também com prazo a 10 anos, agravam-se 0,6 pontos base para 4,132%. Crédito©DR

Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro

O metal amarelo reduziu os ganhos e soma 0,93% para 2.437,73 US$ por onça. Os preços do ouro atingiram esta segunda-feira máximos históricos nos 2.449,89 US$ por onça, numa altura em que o alívio da inflação nos Estados Unidos está a fomentar expectativas de que a Reserva Federal possa cortar juros em breve. Entretanto, o metal amarelo reduziu os ganhos e soma 0,93% para 2.437,73 US$ por onça. A beneficiar os preços do ouro esteve também uma descida ligeira do dólar face a outras divisas rivais. No entanto, o analista Matt Simpson, da City Index, atribui, em declarações à Reuters, a valorização a um "rally" dos futuros dos metais nas praças chinesas. Isto depois de a China, um dos maiores consumidores de ouro e outros metais industriais, ter anunciado medidas "históricas" na sexta-feira para estabilizar a crise no sector imobiliário. Crédito©DR

Ouro alcança novo máximo histórico à boleia de "rally" nos metais

O aproveitamento de minerais estratégicos em África foi debatido no Fórum Africano de Investimento, com destaque para a necessidade de transformação e restrições de exportação. Durante o Fórum Africano de Investimento, realizado em Marraquexe, Marrocos, de 8 a 10 de Novembro passado, especialistas destacaram a importância de criar condições favoráveis para que a África possa aproveitar seus ricos minerais estratégicos visando o desenvolvimento sustentável do continente. Os participantes do painel citaram exemplos como o da Tanzânia, que proibiu a exportação de minerais estratégicos sem valor agregado, e da Indonésia, que implementou restrições semelhantes, resultando na criação de 13 refinarias para processamento de minérios. Amina Benkhadra, diretora executiva da ONHYM em Marrocos, enfatizou a importância de transformar os metais estratégicos africanos em produtos de maior valor antes da exportação, enquanto Swazi Tshabalala, vice-presidente sénior do Banco Africano de Desenvolvimento, defendeu a imposição de restrições às exportações, afirmando que "precisamos maximizar o potencial de nossos minerais". "Precisamos realmente de libertar as cadeias de valor e ver quais são os planos de conteúdo local para determinar que empresa pode fornecer que serviço. Há empresas que produzem manganês, ouro e diamantes; precisamos de identificar as empresas que têm a capacidade e os produtos que podem ser fabricados no continente", disse Tshabalala. O destaque foi para as sete economias com melhor desempenho, incluindo a RDC, Costa do Marfim, Líbia, Níger, Ruanda, Senegal e Uganda, cujo crescimento superior a 6,5% as coloca entre as 10 economias de crescimento mais rápido do mundo em 2023-2024. Este desempenho destaca a importância não apenas da exploração, mas também do processamento local de minerais, especialmente os críticos. Há nível mundial as economias africanas que têm apostado mais na exploração dos seus minerais têm tido um desempenho económico e social muito positivo. Do leque de países africanos a destacar a sua produção anual de minerais estratégicos, também designados de minerais críticos, a RDC produz 73,3% do cobalto do mundo cuja produção é de quase 145 mil toneladas, ao passo que a Namíbia e o Níger se destacam na produção de urânio com 5.613 toneladas e 2.020 toneladas anuais, respectivamente. Marrocos com 40 milhões de toneladas métricas de fosfato, África do Sul com 3.400 toneladas de titânio e Guiné Bissau&nbsp;com 86 milhões de toneladas métricas anuais de bauxita, é o segundo maior produtor mundial depois da Austrália, são países africanos bem cotados no ranking de minerais críticos. Angola deu passos tímidos na exploração de minerais estratégicos, ainda sem resultados possíveis dos da dimensão dos colossos em África como RDC, África do Sul, Tanzânia, Namíbia, Madagáscar, Níger, Marrocos, entre outros. "Não há dúvida de que os nossos recursos naturais irão criar prosperidade, pelo que os governos devem criar as condições que facilitem essa prosperidade", afirmou Georgette Sakyi Barnes Addo, diretora executiva da Georgette Barnes Limited e presidente da Associação de Mulheres Mineiras do Gana. Addo intervinha no painel intitulado "Minerais Estratégicos: Financiando uma Nova Era de Prosperidade Global". Entre os participantes no painel contavam-se Swazi Tshabalala, vice-presidente Sénior do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, e Amina Benkhadra, diretora executiva da ONHYM em Marrocos. Martine Dennis, jornalista e apresentadora de televisão, moderou o painel. Momentos anteriores a abertura do Fórum Africano de Investimento, o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, citando um estudo da Bloomberg NEF, salientou que o custo de fabrico dos precursores das baterias de iões de lítio em África é três vezes inferior ao dos EUA, da China e da Polónia. O Fórum Africano de Investimento é o principal evento organizado em África pelo Banco Africano de Desenvolvimento e sete parceiros para mobilizar investimentos para projectos estruturantes, envolvendo o sector privado africano.

Fundos de investimento cogitam financiar exploração de minerais estratégicos

O acesso ao crédito para as micro, pequenas e médias empresas (MPME's) acaba de receber um impulso significativo, com a cobertura do risco de crédito atingindo agora 100%. &nbsp;A cobertura do risco de crédito a 100% é resultado de um Memorando de Entendimento assinado entre o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e a Prudential Seguros, em um esforço para fortalecer o apoio financeiro às MPME's. O acordo também destaca a importância das garantias na promoção do crescimento econômico.&nbsp;O Administrador para Negócios do FGC, Eduardo Mohamed, explicou que o nível de cobertura do risco de crédito aumentou de 75% para 100%, com 25% das garantias sendo assumidas pela Prudential Seguros. &nbsp;Essa parceria permitirá ao FGC compartilhar com a seguradora as comissões cobradas pelas garantias emitidas, para financiamento bancário, fortalecendo ainda mais a capacidade de apoio às MPME's.&nbsp;O FGC tem como objectivo facilitar o acesso ao crédito para as micro, pequenas e médias empresas, e o memorando assinado reforça essa missão. Somente neste ano, o FGC já aprovou 212 projectos em sectores produtivos, como agricultura, pesca, indústria, pecuária, transporte, logística e turismo, ultrapassando sua meta inicial de 200 garantias.&nbsp;O acordo foi celebrado entre representantes do FGC, incluindo Eduardo Mohamed e Efigénia Mpengo, e os administradores da Prudential Seguros, Manuel Dias e Salvador Cardoso. &nbsp;Por sua vez, Manuel Dias ressaltou que o acordo será um alívio para os produtores, uma vez que agora têm a concessão de 100% das garantias de financiamento. Destacou também a importância de uma fiscalização rigorosa para garantir o bom uso dos recursos.&nbsp;A Prudential Seguros actuará em áreas em que o FGC já está presente, com destaque para a agricultura, mas também está aberta a projectos de micro e pequenas empresas em diversos sectores, com um limite máximo de financiamento de cinco milhões US$. &nbsp;Esta parceria entre o FGC e a Prudential Seguros busca impulsionar a diversificação da economia angolana, promovendo o crescimento e desenvolvimento das MPME's.

Cobertura do risco de crédito a MPME's atinge 100% com novo acordo de garantias

O Ministério das Minas do Maláui anunciou uma série de medidas para criar um ambiente favorável e promover o papel das empresas privadas como motores do crescimento económico no sector de mineração. A ministra das Minas inaugurou o projecto de pesquisa geofísica de alta resolução aerotransportada de Salambidwe, financiado pela DY6 Metals da Austrália e executado pela Green Exploration Limited, destacando o potencial para revolucionar o sector mineiro no país. Monica Chayang'anamuno enfatizou a importância do sector como o principal contribuinte para o desenvolvimento socioeconómico e a redução da pobreza, por meio do uso eficiente dos recursos minerais e geológicos. O governo do Maláui está empenhado em impulsionar o sector de mineração e atrair investidores para impulsionar o crescimento económico sustentável. Um dos principais destaques é o projecto de pesquisa geofísica de alta resolução aerotransportada de Salambidwe, uma área conhecida por abrigar elementos raros essenciais para a energia verde, que estão em alta demanda globalmente. Através da colaboração entre a DY6 Metals da Austrália, a Green Exploration Limited e empresas locais como a Akatswiri/NRG, espera-se identificar e estimar os recursos de terras raras na área de Salambidwe, fornecendo dados cruciais para futuras projecções de mineração e oportunidades de investimento. O projecto envolve a criação de uma base de dados do Sistema Integrado de Informação Geográfica (GIS), que abrange recursos geológicos, minerais, sensoriamento remoto, prospecção geofísica e dados geoquímicos. O uso de um helicóptero radiométrico de alta resolução permitirá colectar dados detalhados sobre os elementos de terras raras, proporcionando informações valiosas para o desenvolvimento de futuras operações de mineração. A iniciativa já está a gerar impacto positivo na comunidade local, com cerca de 30 trabalhadores empregados actualmente. Espera-se que esse número aumente à medida que a exploração avança. No entanto, a colaboração entre as partes interessadas, incluindo autoridades e comunidades locais, é considerada fundamental para o sucesso do projecto. Com essas medidas e investimentos no sector de mineração, o governo do Maláui busca atrair mais investidores e impulsionar o crescimento económico por meio da exploração sustentável de seus recursos minerais. Acredita-se que essas iniciativas podem contribuir para o desenvolvimento socioeconómico do país e abrir novas oportunidades de investimento no sector de mineração.

Maláui implementa medidas para atrair investidores no sector de mineração

Apesar de a Shell ter anunciado em Dezembro de 2023 planos de investimento de 5 mil milhões US$ na Nigéria, a partir de 2024, a empresa de energia está a enfrentar sérias acusações de desastre ambiental, junto com a italiana Eni, que totalizam 12 mil milhões US$. As acusações estão relacionadas a danos ambientais significativos causados pelas actividades de exploração de petróleo das empresas na Nigéria. Questões como vazamentos de petróleo e impactos ambientais têm sido objecto de disputas legais e controvérsias.&nbsp;A poluição resultante das actividades petrolíferas na Nigéria teve um impacto devastador no estado de Bayelsa. Vazamentos de petróleo, derramamentos e descartes inadequados de resíduos contaminaram rios, manguezais e terras agrícolas, afectando a biodiversidade, a saúde das comunidades locais e a subsistência dos moradores que dependem desses recursos naturais. Um estudo divulgado pela Comissão Ambiental e de Petróleo do Estado de Bayelsa revelou que a Shell e a Eni são acusadas de causar um desastre ambiental avaliado em 12 mil milhões US$ devido à poluição causada pela extração de petróleo na Nigéria. O relatório sugere que serão necessários investimentos significativos ao longo de 12 anos para limpar os danos acumulados ao longo de seis décadas de actividades petrolíferas no estado de Bayelsa – situado no sul da Nigéria, no centro da região do Delta do Níger, entre o estado do Delta e o de Rivers, cuja capital é Yenagoa.&nbsp;O relatório, divulgado em Maio de 2023, destaca a extensão dos danos ambientais causados pelas actividades petrolíferas, no estado de Bayelsa, ao longo de seis décadas. Segundo o órgão regulador nigeriano, a NOSDRA (Agência Nacional de Derramamento de Petróleo e Resposta a Emergências), será necessário um investimento mínimo de 12 mil milhões US$ ao longo de 12 anos para realizar a limpeza completa da poluição acumulada. Estes recursos serão direccionados para a mitigação dos danos ambientais e a restauração dos ecossistemas afectados.&nbsp;A Shell e a Eni, duas das principais empresas envolvidas na indústria petrolífera nigeriana, estão sob intensa pressão para assumir a responsabilidade pelos danos causados ao meio ambiente e para apoiar os esforços de recuperação. Essas acusações reforçam as preocupações sobre a falta de medidas adequadas de segurança ambiental e regulamentações efectivas, para proteger o meio ambiente durante as operações de extração de petróleo.&nbsp;Até ao fim do primeiro semestre passado, as autoridades nigerianas estavam em busca de medidas legais para responsabilizar as empresas pelo desastre ambiental e garantir que os recursos necessários para a limpeza e a restauração sejam disponibilizados. As autoridades entendem que é fundamental que sejam implementadas políticas, e regulamentos mais rígidos, para prevenir futuros danos ambientais e proteger as comunidades afectadas pela indústria petrolífera na Nigéria.&nbsp;O estudo da Comissão Ambiental e de Petróleo do Estado de Bayelsa destaca a urgência de acções concretas e investimentos significativos, para reparar os danos ambientais causados pela indústria petrolífera na Nigéria. Somente por meio de esforços conjuntos das empresas, do governo e das comunidades afectadas será possível mitigar os impactos negativos e buscar um futuro mais sustentável para a região, sustenta o estudo.&nbsp;

Shell e Eni enfrentam acusações de desastre ambiental de 12 mil milhões US$

A Airtel Africa, empresa de telecomunicações, está em negociações com a Corporação Financeira Internacional (IFC) para obter um empréstimo de 200 milhões US$. Os fundos serão utilizados para impulsionar a expansão da rede e refinanciar dívidas existentes na República Democrática do Congo, Ruanda e Quénia. A Airtel Africa, subsidiária africana da Bharti Airtel, está em busca de um empréstimo de 200 milhões US$ da IFC, o braço do Banco Mundial voltado para o financiamento de empreendimentos do sector privado em mercados emergentes. O objectivo da empresa é utilizar estes fundos para cobrir suas despesas de capital (CAPEX) e refinanciar dívidas existentes em três países, nomeadamente, República Democrática do Congo (RDC), Ruanda e Quénia. "Estamos comprometidos em fornecer aos nossos clientes serviços de telecomunicações de classe mundial, e este investimento nos permitirá continuar a fornecer soluções inovadoras e acessíveis que impactam positivamente suas vidas", disse o CEO da Airtel Africa, Segun Ogunsanya. A IFC destacou, em uma declaração emitida em 30 de Abril, que a parcela dos fundos destinada ao CAPEX será direccionada para a modernização da rede de telecomunicações da Airtel Africa. Este processo inclui a aquisição de equipamentos activos para sites 4G, como antenas, actualizações de software, núcleo de pacotes e estações transceptoras base. Contudo, a empresa pretende fortalecer sua capacidade de fibra óptica. Esta não é a primeira vez que a Airtel Africa busca financiamento da IFC. Em Dezembro de 2022, a empresa já havia obtido um financiamento inicial de 194 milhões US$ da IFC, destinado a apoiar suas operações na RDC, Quénia, Madagascar, Níger e Zâmbia.Esta iniciativa faz parte da estratégia de crescimento da empresa no mercado africano de telecomunicações, que enfrenta uma concorrência cada vez maior. A Airtel Africa também está empenhada em fortalecer seu balanço financeiro, reduzindo consistentemente a dívida do grupo e localizando-a nas empresas operacionais. A empresa estabeleceu Maio de 2024 como prazo para o reembolso integral da dívida do grupo, de acordo com seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023. A Airtel Africa opera em 14 mercados e conta com 151,2 milhões de clientes no terceiro trimestre de 2023. No Ruanda, a empresa detém 5 milhões de assinantes, representando uma participação de mercado de 38,6%, em comparação com os 61,4% do seu concorrente MTN, de acordo com a Autoridade Reguladora de Serviços Públicos do Ruanda. Na RDC, a Airtel possui uma participação de mercado de 29,02%, em comparação com a Vodacom (38,92%), Orange (25,64%) e Africell (6,42%), segundo os reguladores de telecomunicações. No Quénia, a Airtel detém uma participação de mercado de 29%, enquanto seu principal concorrente, a Safaricom, possui 65,9%, de acordo com dados da Autoridade de Comunicações. Com a obtenção deste empréstimo, a Airtel Africa espera fortalecer sua posição no mercado, de acordo com o seu CEO, expandir sua infraestrutura de rede e melhorar seus serviços de telecomunicações em diversos países africanos, impulsionando assim seu crescimento e competitividade na indústria. “Este investimento marca outro marco significativo na nossa jornada para melhorar a conectividade e a inclusão digital em todo o continente (…) estamos muito satisfeitos por mais uma vez fazer parceria com a IFC, cujo profundo conhecimento e experiência no sector das telecomunicações contribuirá para os nossos esforços contínuos, para colmatar a exclusão digital em África", disse Segun Ogunsanya. Crédito©DR

Airtel Africa busca empréstimo de 200 milhões US$ para expansão da rede e refinanciamento de dívidas

Contingente militar da SADC deixa Moçambique rumo a RDC 

O Projecto de Reforço da Capacitação Institucional para o Desenvolvimento do Sector Privado, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), obteve resultados além do esperado em Angola, impulsionando o crescimento das exportações não petrolíferas e estimulando a criação de 36 mil novas empresas no País. O principal objectivo do projecto era impulsionar o crescimento das exportações não petrolíferas, e os resultados foram notáveis. Em Dezembro de 2022, a taxa de crescimento das exportações não petrolíferas atingiu 5,9%, superando a meta estabelecida em 2018 de 2,8%.&nbsp;Em Junho de 2023, o crescimento foi de 4,9%, próximo à meta revisada de 5% estabelecida em 2020. O Projecto de Reforço da Capacitação Institucional para o Desenvolvimento do Sector Privado, implementado em Angola entre 2014 e 2023, superou as expectativas, conforme revelado no Relatório de Conclusão do Projecto publicado em Janeiro de 2024.Com um empréstimo de 24 milhões US$ do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, o projecto foi arquitectado para apoiar o crescimento do sector privado e a diversificação da economia angolana. Além do aumento nas exportações não petrolíferas, o projecto também impulsionou a criação de um número significativo de novas empresas em Angola. Entre 2012 e 2022, o número de empresas estabelecidas no País aumentou de 2.700 para 38.715, demonstrando um crescimento considerável. No mesmo período, o número de cooperativas com acesso a serviços também aumentou de 240 para 12.870. Para além disso, o projecto apoiou 23.776 agricultores, incluindo 3.148 mulheres, no sector do café. O relatório do BAD destaca que esses avanços foram alcançados apesar da recessão económica em Angola e do impacto negativo da pandemia de Covid-19, que resultou em uma redução significativa no número de startups em 2020. Além do suporte ao sector privado, o projecto também apoiou o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e contribuiu para a transição para a formalização inclusiva dentro do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) em Angola. O projecto fortaleceu ainda o programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações (PRODESI), que incluiu a criação do gabinete de gestão do PRODESI e a implementação do programa AgroPRODESI, focado no investimento em sectores agroindustriais inclusivos e sustentáveis. Crédito©DR&nbsp;

BAD impulsiona exportações não petrolíferas angolanas

Cinco dos principais bancos comerciais da Nigéria foram obrigados a reembolsar cerca de 1,18 mil milhões Nairas aos seus clientes em 2023, devido ao aumento das reclamações não resolvidas. De acordo com as Demonstrações Financeiras dos principais bancos comerciais da Nigéria, o montante total de 1,18 mil bilhões N$ (830 mil US$) foi reembolsado aos clientes em 2023, o que representa um aumento impressionante de 736% em comparação com os 141,14 milhões N$ reembolsados no ano anterior, em 2022. A análise dos dados, publicada pelo Vanguard, também revelou um aumento acentuado no número de reclamações resolvidas em 2023. Um total de 11.014.343 reclamações foram resolvidas, representando um aumento anual de 1.412% em comparação com as 728.338 reclamações resolvidas em 2022. No entanto, apesar dos esforços para resolver as reclamações, houve um aumento de 7,5% nas reclamações não resolvidas em 2023. O número de reclamações não resolvidas atingiu 876.847, sendo que 248 reclamações, no valor de 389,4 milhões N$, foram encaminhadas para o Banco Central da Nigéria (CBN), enquanto 875.999 reclamações, no valor de 94,04 milhões N$, permanecem pendentes nos bancos. Em termos de reclamações recebidas, um total de 11.788.243 reclamações foram registadas em 2023, com um valor reclamado de 43,96 mil milhões N$. Este indicador representa um aumento de 67,7% em comparação com o ano anterior. No entanto, houve uma queda significativa de 98,3% no número de reclamações recebidas (7.028.761) e no valor reclamado (2,61 biliões N$) em 2022. Uma análise mais detalhada dos dados revelou que o número de reclamações pendentes diminuiu em 68,9% em relação ao ano anterior. Em 2023, houve 118.153 reclamações pendentes, no valor de 15,65 mil milhões N$, em comparação com as 380.008 reclamações pendentes, no valor de 756,59 milhões N$, registadas em 2022. Crédito©DR

Clientes forçam bancos nigerianos a reembolsar 830 mil US$

A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China anunciou ontem, 11, que está a investigar o fundo de hedge Zhejiang Ruifengda Asset Management Co. por suspeita de actividades ilegais. Relatos da mídia indicam que o fundo deixou de pagar investidores que buscavam resgates e que o accionista controlador está desaparecido.&nbsp;O regulador ordenou que agências relevantes realizem inspecções nas operações do fundo, considerando o caso como uma questão séria.&nbsp;O fundo de hedge, que administra activos no valor de mais de 2 mil milhões de yuans (cerca de 277 milhões US$), deixou de reembolsar investidores que buscavam resgates, e o accionista controlador (detém menos de 50% das acções, mas detém o controlo da gestão) está desaparecido, de acordo com relatos do Securities Times na última sexta-feira. Alguns investidores relataram o caso à polícia local.&nbsp;O escritório da empresa em Xangai foi isolado por investigadores de crimes económicos, conforme relatado pela agência de notícias Yicai. Muitos dos investidores da Zhejiang Ruifengda eram instituições, incluindo empresas de valores mobiliários.&nbsp;Um fundo privado tentou resgatar seu investimento na Ruifengda em Março, mas ainda não recebeu cerca de 33 milhões de yuans, de acordo com o Securities Times. A empresa, que foi estabelecida em 2016, administra mais de 3 mil milhões de yuans em activos, de acordo com a sua página na internet.&nbsp;Esta investigação ocorre em um momento em que a China está a fortalecer a regulamentação dos fundos de hedge. Novas regras foram anunciadas em Abril último, estabelecendo limites de activos e a restrigir o uso de alavancagem e derivativos por estes fundos.&nbsp; Crédito©DR

Fundo de hedge chinês investigado por actividades ilegais

O Banco dos Estados da África Central (BEAC) realizou um leilão de obrigações em 29 de Abril, porém, não conseguiu atrair propostas suficientes. Esta foi mais uma tentativa malsucedida de restringir o acesso ao financiamento e combater a inflação por meio da emissão de títulos de curto prazo. O Banco Central Africano, conhecido como BEAC, divulgou um comunicado oficial informando que o leilão de obrigações realizado em 29 de Abril não teve sucesso devido à falta de subscrições. O objectivo da emissão destes títulos com maturidade de 28 dias era arrecadar 50 mil milhões de francos CFA (82,1 milhões US$) dos bancos comerciais, como parte da estratégia do BEAC para restringir o acesso ao financiamento e combater a inflação. Esta não é a primeira vez que uma operação de drenagem de liquidez do banco central não atrai investidores. Desde Fevereiro de 2024, com excepção de uma única operação bem-sucedida, todas as outras tentativas de emissão de títulos de curto prazo não conseguiram atrair assinantes, mesmo oferecendo rendimentos de 2,5% e 3,5% para títulos com vencimentos em 28 e 14 dias, respectivamente. No passado, quando questionado sobre a falta de interesse dos bancos comerciais nestas ofertas de obrigações do BEAC, o governador do banco central, Yvon Sana Bangui, mencionou os critérios de elegibilidade como um possível obstáculo. O banqueiro também levantou a possibilidade de rever estes critérios para atrair mais bancos para as emissões de obrigações do BEAC. Vale lembrar que, após aumentar as taxas de juros, suspender as operações de injecção de liquidez e intensificar as operações semanais de retirada de liquidez, as obrigações do BEAC se tornaram a nova estratégia do banco central para tentar reduzir os bancos e restringir o acesso ao crédito. Esta abordagem visa diminuir a parcela da inflação monetária, que actualmente representa 20% na zona CEMAC (Comunidade Económica e Monetária da África Central). A falta de interesse dos bancos comerciais nas obrigações do BEAC tem levantado preocupações por analistas financeiros na zona CEMAC, sobre a eficácia destas medidas para controlar a inflação e restringir o acesso ao financiamento. &nbsp;Segundo os analistas, o banco central pode precisar revisar suas estratégias e critérios de elegibilidade para tornar estas emissões de títulos mais atraentes para os investidores. A situação actual destaca os desafios enfrentados pela instituição na busca por medidas eficazes de política monetária na região da zona CEMAC. Os países que fazem parte da CEMAC são Camarões, Chade, República Centro-Africana, Congo, Gabão e Guiné Equatorial. Foi estabelecida em 1994, sucedendo a antiga União Monetária da África Central (UMAC), com principal objectivo de promover o desenvolvimento económico e a estabilidade na região, por meio da cooperação em áreas como política monetária, integração financeira, entre outras. Uma das principais realizações da CEMAC foi a criação de uma moeda comum, o Franco CFA (Comunidade Financeira Africana), que é utilizado pelos países membros. O BEAC, já citado, é o banco central responsável pela emissão e gestão desta moeda. Crédito©DR

Leilão de títulos do Banco Central Africano não atrai investidores

A Nigéria está prestes a receber um empréstimo sindicalizado de 1,05 mil milhão US$ do Banco Africano de Importação e Exportação (Afreximbank) neste Maio corrente. O empréstimo, que faz parte de um mecanismo maior de pré-pagamento de 3,3 mil milhões US$, tem como objectivo revitalizar a economia do país e aumentar a oferta de moeda estrangeira no mercado cambial local. A Nigéria está prestes a receber um empréstimo sindicalizado de 1,05 mil milhão US$ apoiado pelo petróleo do Banco Africano de Importação e Exportação (Afreximbank) neste Maio corrente. O empréstimo faz parte de um mecanismo maior de pré-pagamento no valor de 3,3 mil milhões US$ organizado pelo Afreximbank, no qual as condições de reembolso estão vinculadas às cargas de petróleo bruto da Nigerian National Petroleum Company Ltd. De acordo com informações da Bloomberg, Denys Denya, vice-presidente executivo sénior de Finanças, Administração e Banca do Afreximbank, confirmou a verificação da disponibilidade do petróleo, abrindo caminho para a divulgação final do saldo no próximo mês. O empréstimo tem como objectivo revitalizar a economia da Nigéria, que tem enfrentado dificuldades financeiras, além de aumentar a oferta de moeda estrangeira no mercado cambial local. Uma parte significativa deste montante, dois terços, já foi desembolsada em Janeiro último. A manobra financeira vai proporcionar à Nigéria fundos imediatos com base na produção futura de petróleo, oferecendo um alívio para a economia do país. Em Janeiro passado, a Nigerian National Petroleum Company Limited anunciou que pagaria antecipadamente royalties e impostos futuros ao Governo Federal provenientes do acordo de financiamento de 3,3 mil milhões US$ obtido do Banco Africano de Exportações e Importações no ano passado. A empresa petrolífera adoptou um preço de referência mais baixo para o empréstimo de 3,3 mil milhões US$ em petróleo bruto por dinheiro, a fim de reduzir o risco de inadimplência e garantir a estabilidade financeira. Com o empréstimo sindicalizado, a Nigerian National Petroleum Company Limited reservou até 90.000 barris de petróleo bruto para o Projecto Gazelle, garantindo fluxo de caixa suficiente para reembolso e outras obrigações financeiras. Os reembolsos estão estrategicamente planeados e vinculados às vendas futuras de petróleo, com preços conservadores nos contratos de venda de petróleo mitigando os riscos associados à volatilidade do preço do petróleo. Os empréstimos do Afreximbank à Nigéria nos últimos cinco anos têm sido direccionados a sectores-chave, como agricultura, infraestrutura e estabilização cambial, visando melhorar a resiliência económica e promover um ambiente propício para investimentos e desenvolvimento sustentável. Para além do mais recente empréstimo aprovado para Maio corrente, o Afreximbank tem sido um parceiro financeiro crucial para a Nigéria nos últimos anos. Em 2019, o banco concedeu um empréstimo de 750 milhões US$ ao país para apoiar o sector agrícola, com o objectivo de impulsionar a produção de alimentos e promover a segurança alimentar. Em 2017, a Nigéria recebeu um empréstimo de 1 mil milhão US$ do Afreximbank para financiar projectos de infraestrutura, incluindo estradas, ferrovias e energia. O empréstimo teve como objectivo fortalecer a capacidade de transporte e energia do país, para impulsionar o desenvolvimento económico e a criação de empregos. Outro empréstimo importante ocorreu em 2016, quando o Afreximbank concedeu à Nigéria um pacote de assistência de 1 mil milhão US$ para ajudar o país a enfrentar a escassez de divisas. A medida foi tomada para aliviar as pressões cambiais e estabilizar a moeda nigeriana, o que contribuiu para a estabilidade económica geral. Crédito©DR

Afreximbank concede mil milhão US$ à Nigéria para estabilidade cambial

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a ExxonMobil assinaram uma Carta-Acordo visando a recuperação de custos de pesquisa adicional no Bloco 15. O objectivo é incentivar a perfuração de mais poços de exploração e maximizar a recuperação de hidrocarbonetos, atenuando o declínio na produção.&nbsp;A ANPG e a ExxonMobil firmaram um acordo na última semana, em Luanda, com o objectivo de impulsionar a pesquisa no Bloco 15, situado na zona marítima angolana. &nbsp;A Carta-Acordo assinada permite a recuperação dos custos de pesquisa adicional e faz parte do Projecto de Produção Incremental, uma estratégia para maximizar a recuperação de hidrocarbonetos nas concessões petrolíferas em produção.&nbsp;O Projecto de Produção Incremental busca adicionar óleo novo e ampliar a atratividade económica de novos projectos em campos maduros e áreas ainda não desenvolvidas. &nbsp;Neste contexto, as actividades de pesquisa adicional no Bloco 15, que inclui a ExxonMobil, Sonangol, Azule Energy e Equinor, têm como objectivo mitigar o declínio acentuado da produção, identificando recursos adicionais que sejam comerciais e economicamente viáveis, de acordo com o Contrato de Partilha de Produção (CPP) vigente.&nbsp;A cerimónia de assinatura foi presenciada por executivos da ANPG, incluindo o presidente do conselho de administração, Paulino Jerónimo, e os administradores executivos Alcides Andrade, Nicola Mvuayi e Ana Miala. &nbsp;A directora-geral da ExxonMobil, Katrina Fisher, também esteve presente, e espera-se que este acordo impulsione a pesquisa e desenvolvimento no Bloco 15, contribuindo para o aumento da produção de hidrocarbonetos para fortalecer o sector petrolífero em Angola. O presidente do conselho de administração da ANPG, Paulino Jerónimo, e a directora-geral da ExxonMobil, Katrina Fisher (ambos na foto), foram os signatários da Carta-Acordo para a recuperação de custos de pesquisa adicional. Crédito©DR

ANPG e ExxonMobil assinam acordo para pesquisa avançada no Bloco 15

O FPSO Atlanta da Yinson Production partiu para o Brasil, marcando a conclusão bem-sucedida da fase de execução do projecto. Com capacidade de produção de 50 mil barris de petróleo por dia e uma planta de processo eficiente de gerenciamento de carbono, o FPSO Atlanta reforça os esforços da Enauta Energia SA para reduzir as emissões de carbono e alcançar a meta de emissões líquidas zero na indústria de FPSO.&nbsp;O FPSO Atlanta da Yinson Production partiu para o Brasil ontem, quinta-feira, 21, marcando a conclusão bem-sucedida da fase de execução do projecto, e deverá chegar ao campo de Atlanta, na Bacia de Santos, no mar do Brasil, durante o segundo trimestre de 2024. A partida segue a grande cerimónia de nomeação que foi realizada para o FPSO em Dezembro de 2023. O FPSO Atlanta é um projecto de redesenvolvimento concedido à Yinson Production pela Enauta Energia SA (“Enauta”) em 21 de Fevereiro de 2022 como um Projecto EPCI (“Engineering, Procurement, Construction, Installation”). Em Julho de 2023, a Yinson Production exerceu sua opção de compra do FPSO Atlanta, que inclui uma empresa de 15 anos mais um contrato de opção de 5 anos para fornecimento, operações e manutenção com um valor total de contrato de até 1,9 mil milhão US$.&nbsp;O FPSO Atlanta tem capacidade de produção de 50 mil barris de petróleo por dia e capacidade máxima de armazenamento de 1.200 mil barris. Possui uma planta de processo eficiente de gerenciamento de carbono, que utiliza gás combustível para inertização dos tanques de carga, o que reduzirá, de forma significativa, as emissões de gases de combustão através de um sistema de combustão fechado.&nbsp;A planta faz parte dos esforços contínuos da Enauta e da Yinson Production para reduzir as emissões de carbono e ser pioneira na descarbonização da indústria de FPSO em direcção à meta de emissões líquidas zero. O projecto, realizado no Drydocks World Dubai, foi concluído com segurança com mais de 9 milhões de homens-horas sem incidente com afastamento, demonstrando o mais alto nível de padrões de segurança por parte da equipe do projeto.&nbsp;Scott Bendiksen, gerente de projecto do FPSO Atlanta, destacou a prioridade da segurança em todas as fases do projecto, com mais de 9 milhões de horas trabalhadas sem nenhum incidente com afastamento. Expressou sua expectativa de que o FPSO Atlanta contribua para as operações da Enauta na Bacia de Santos, solidificando ainda mais a posição da Yinson Production como parceiro confiável no sector de energia offshore.&nbsp;Vinicíus Passos, Gerente Executivo de Implantação da Enauta, ressaltou o marco alcançado com a conclusão bem-sucedida da fase de adaptação do FPSO Atlanta. Enfatizou o cumprimento do prazo e do orçamento, bem como a excelente marca de mais de dois anos sem nenhum incidente, demonstrando o mais alto nível de padrões de segurança pela equipa responsável pela adaptação da embarcação. O FPSO Atlanta é o segundo de três FPSOs que a Yinson Production está a entregar para clientes no Brasil. O primeiro navio, FPSO Anna Nery, já está operacional após obter o primeiro petróleo em Maio de 2023, enquanto o terceiro FPSO está actualmente em construção na China e progredindo bem para conclusão este ano. Com estes projectos, a Yinson Production fortalece sua presença na indústria de energia offshore e contribui para o desenvolvimento do sector no Brasil.

FPSO Atlanta embarca para o Brasil

A empresa norte-americana de gestão de activos, BlackRock, comprou uma participação de 12,5% no Lake Turkana Wind Power, o maior parque eólico de África. A transacção faz parte da estratégia da Vestas Wind Systems, fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas, que está a se retirar do negócio, mas continuará responsável pela manutenção das 365 turbinas. O Lake Turkana Wind Power, o maior parque eólico de África, está localizado no norte do Quénia. A transacção foi realizada por meio do Climate Finance Partnership (CFP), um fundo de investimento climático gerido pela BlackRock. A Vestas Wind Systems, fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas, anunciou a venda de sua participação no parque eólico por meio de um comunicado de imprensa. A empresa, que era accionista do projecto desde 2014, não divulgou o valor da transacção. No entanto, enfatizou que continuará responsável pela manutenção das 365 turbinas, cada uma com capacidade de 850 quilowatts. A venda faz parte da estratégia adoptada pela Vestas Wind Systems, que busca desenvolver parques eólicos sem permanecer como accionista a longo prazo. O objectivo é impulsionar o crescimento e a expansão do sector de energia eólica na região. O Climate Finance Partnership (CFP), administrado pela BlackRock, buscou adquirir um total de 31,25% de participação no Lake Turkana Wind Power. Além da Vestas Wind Systems, outros accionistas do parque eólico, como a Finnfund, instituição finlandesa de financiamento do desenvolvimento, e o Fundo de Investimento Dinamarquês para Países em Desenvolvimento (IFU), também venderam suas participações. O Lake Turkana Wind Power é um projecto de grande porte, com custo aproximado de 679 milhões US$ e capacidade de 310 megawatts. A iniciativa tem um impacto significativo na promoção das energias renováveis ​em África e contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa. A BlackRock lançou a Climate Finance Partnership em 2018, em colaboração com os governos francês, alemão e japonês, bem como organizações dos EUA. A parceria busca impulsionar investimentos em projectos climáticos e promover o desenvolvimento sustentável.

BlackRock adquire 12,5% do maior parque eólico de África

Durante uma reunião com o Presidente Tinubu, a directora Global Integrada de Gás e Upstream da Shell destacou o compromisso contínuo da companhia em fortalecer sua parceria com a Nigéria, especialmente no sector do gás. A Shell anunciou um investimento significativo de 5 mil milhões US$ no projecto de águas profundas Bonga North, localizado na costa da Nigéria. Além do investimento anunciado, a companhia de energia também planeia destinar milhares de milhões de dólares para o desenvolvimento da cadeia de valor do gás no país. Durante uma reunião com o Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, neste Dezembro corrente, na capital Lagos, a directora Global Integrada de Gás e Upstream da Shell expressou o compromisso contínuo da empresa em fortalecer sua parceria com a Nigéria, particularmente no sector do gás. Zoe Yujnovich assumiu o compromisso da Shell em investir em gás e petróleo, destacando a oportunidade iminente de investimento de 5 mil milhões US$ no projecto Bonga North. A alta executiva da Shell expressou sua vontade de prosseguir com esse investimento o mais rápido possível, enfatizando o desejo da companhia de construir um pipeline de novos investimentos na Nigéria. Além do projecto Bonga North, a Shell também revelou um compromisso substancial de milhares de milhões de dólares para o desenvolvimento da cadeia de valor do gás no país. Esse investimento tem como objectivo desbloquear recursos de gás para uso doméstico e apoiar o projecto de Gás Natural Liquefeito da Nigéria (NLNG). Durante a reunião, o Presidente Tinubu elogiou o relacionamento de longo prazo entre a Shell e a Nigéria, sublinhando o apoio contínuo de sua administração para garantir a segurança e a viabilidade dos investimentos existentes e novos no país. Expressou o desejo de incentivar a Shell em todas as formas possíveis e destacou o compromisso do governo em tornar a Nigéria um destino atraente para investimentos, em diversos sectores-chave. A administração Tinubu tem se empenhado em atrair investidores para o mercado de petróleo e gás da Nigéria, impulsionar as receitas petrolíferas e transformar o país numa economia movida a gás. Estas iniciativas visam preencher as lacunas no acesso à energia, especialmente em meio à transição energética em curso. Com o investimento da Shell no projecto Bonga North e no desenvolvimento da cadeia de valor do gás, espera-se impulsionar ainda mais o sector energético da Nigéria e promover o crescimento económico sustentável. Shell e Eni enfrentam acusações de desastre ambiental de 12 mil milhões US$ A poluição resultante das actividades petrolíferas na Nigéria teve um impacto devastador no estado de Bayelsa. Vazamentos de petróleo, derramamentos e descartes inadequados de resíduos contaminaram rios, manguezais e terras agrícolas, afectando a biodiversidade, a saúde das comunidades locais e a subsistência dos moradores que dependem desses recursos naturais. Um estudo divulgado pela Comissão Ambiental e de Petróleo do Estado de Bayelsa revelou que a Shell e a Eni são acusadas de causar um desastre ambiental avaliado em 12 mil milhões US$ devido à poluição causada pela extração de petróleo na Nigéria. O relatório sugere que serão necessários investimentos significativos ao longo de 12 anos para limpar os danos acumulados ao longo de seis décadas de actividades petrolíferas no estado de Bayelsa – situado no sul da Nigéria, no centro da região do Delta do Níger, entre o estado do Delta e o de Rivers, cuja capital é Yenagoa. O relatório, divulgado em Maio de 2023, destaca a extensão dos danos ambientais causados pelas actividades petrolíferas, no estado de Bayelsa, ao longo de seis décadas. Segundo o órgão regulador nigeriano, a NOSDRA (Agência Nacional de Derramamento de Petróleo e Resposta a Emergências), será necessário um investimento mínimo de 12 mil milhões US$ ao longo de 12 anos para realizar a limpeza completa da poluição acumulada. Estes recursos serão direccionados para a mitigação dos danos ambientais e a restauração dos ecossistemas afectados. A Shell e a Eni, duas das principais empresas envolvidas na indústria petrolífera nigeriana, estão sob intensa pressão para assumir a responsabilidade pelos danos causados ao meio ambiente e para apoiar os esforços de recuperação. Essas acusações reforçam as preocupações sobre a falta de medidas adequadas de segurança ambiental e regulamentações efectivas, para proteger o meio ambiente durante as operações de extração de petróleo. Até ao fim do primeiro semestre passado, as autoridades nigerianas estavam em busca de medidas legais para responsabilizar as empresas pelo desastre ambiental e garantir que os recursos necessários para a limpeza e a restauração sejam disponibilizados. As autoridades entendem que é fundamental que sejam implementadas políticas, e regulamentos mais rígidos, para prevenir futuros danos ambientais e proteger as comunidades afectadas pela indústria petrolífera na Nigéria. O estudo da Comissão Ambiental e de Petróleo do Estado de Bayelsa destaca a urgência de acções concretas e investimentos significativos, para reparar os danos ambientais causados pela indústria petrolífera na Nigéria. Somente por meio de esforços conjuntos das empresas, do governo e das comunidades afectadas será possível mitigar os impactos negativos e buscar um futuro mais sustentável para a região, sustenta o estudo.&nbsp;

Shell investe 5 mil milhões US$ em águas profundas na Nigéria

O especialista iraniano Fereydoun Barkeshli teme pelo colapso da OPEP e alerta que os Emirados Árabes Unidos podem ser os próximos a abandonar o cartel, depois de Angola, destacando uma possível fissura entre os 13 membros. A decisão de Angola de abandonar a OPEP devido a divergências nas quotas de produção de petróleo tem gerado incertezas em relação à capacidade do grupo de gerir, efectivamente, o mercado petrolífero. O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos de Angola, Diamantino Pedro Azevedo, anunciou o plano de saída do país durante uma entrevista à Televisão Pública de Angola, afirmando que a permanência na OPEP já não servia aos interesses do País. As disputas em torno das quotas de produção levaram a um adiamento sem precedentes da última reunião do grupo, com um atraso de quatro dias. A insatisfação de alguns países membros com as quotas revisadas tem sido evidente e tem levantado preocupações sobre a coesão interna da OPEP. Angola, como membro da OPEP desde 2007, é o terceiro país com as maiores reservas de petróleo em África. No entanto, o país tem enfrentado dificuldades em cumprir as quotas de produção estabelecidas pelo grupo. Especialistas, como Fereydoun Barkeshli (na foto), presidente do Grupo de Investigação Energética de Viena, destacam que Angola já ultrapassou o seu pico de produção e, actualmente, produz pouco mais de 1 milhão de barris por dia. A decisão de Angola de deixar a OPEP segue outros casos de países que também abandonaram o cartel, como Indonésia (2016), Catar (2019), Equador (2020) e Gabão (abandonou em 1995, mas voltou em 2016). Essas saídas enfraquecem a posição da OPEP como uma organização unificada e levantam dúvidas sobre a necessidade de uma gestão adicional do mercado petrolífero internacional. O especialista iraniano Fereydoun Barkeshli, citado pela agência de notícias estatal da Turquia, a Anadolu Agency, expressou preocupação de que a decisão de Angola possa ter um efeito de repercussão entre outros membros do grupo, sugerindo que os Emirados Árabes Unidos também estão a considerar uma possível saída. Antigo representante do Irão na OPEP, Barkeshli alertou que a aliança do Cartel estará em perigo de colapso, ressaltando que a sua morte pode estar próxima. A redução da influência da OPEP é evidente, uma vez que a quota de mercado do grupo diminuiu ao longo dos anos. Barkeshli mencionou que, nas décadas de 1970, 1980 e 2000, a OPEP detinha cerca de 65% do mercado petrolífero, mas agora, mesmo com a aliança OPEP+, essa participação é menor. Paralelamente, observou que a Rússia, um importante membro da aliança OPEP+, está cada vez mais seguindo sua própria agenda, o que pode minar ainda mais a coesão do grupo. A decisão de Angola de abandonar a OPEP e as preocupações levantadas por especialistas indicam um cenário desafiador para o futuro da organização. A incerteza em torno da gestão do mercado petrolífero e as divergências entre os membros podem ter impactos significativos nas dinâmicas globais do sector de energia.

Emirados Árabes Unidos podem abandonar OPEP+

hina será o maior mercado mundial de serviços de aviação até 2042

Na mais recente reunião anual da Rio Tinto, a Chinalco da China votou contra uma resolução que daria à empresa permissão para realizar recompras de acções. A oposição contínua da Chinalco está relacionada ao limite de participação accionista de 14,99% acordado com o governo australiano. Em mais uma reunião anual da Rio Tinto, a maior investidora Chinalco da China votou contra uma resolução que concederia à mineradora australiana autorização para realizar recompras de acções. A assembleia geral realizada em Londres, em Abril último, viu a Chinalco expressar sua oposição à medida, como tem feito consistentemente nos últimos anos. A Chinalco detém uma participação accionista de 14,59% na Rio Tinto, o que a aproxima do limite de 14,99% acordado com o governo australiano. Esta restrição foi estabelecida em 2009, após o episódio da aquisição inoportuna e com preços excessivos do grupo canadiano de alumínio Alcan pela Rio Tinto. Na época, a Chinalco percebeu uma oportunidade de fortalecer sua posição em um importante grupo global de commodities e investiu 19,5 mil milhões US$ na Rio Tinto para estabilizar a posição de mercado da empresa e eliminar a incerteza. No entanto, a Chinalco tem se oposto, consistentemente, às recompras de acções pela Rio Tinto nas assembleias gerais, defendendo que sua participação accionista actual já está próxima do limite acordado. A empresa chinesa iniciou conversas com o governo australiano em 2019 para resolver esta questão, mas até agora não houve avanços significativos. Na reunião anual deste ano, a resolução que autorizava a recompra de acções foi aprovada com menos de 80% dos votos a favor, sendo que a Chinalco votou contra. A Rio Tinto observou que a Chinalco não vendeu nenhuma de suas acções na Rio Tinto plc e, devido à falta de participação nos programas de recompra de acções da mineradora, sua participação agora ultrapassa os 14%. Este impasse coloca a Chinalco perto do limite de participação de 14,99% estabelecido com o governo australiano, no momento de seu investimento inicial na Rio Tinto. Enquanto a Rio Tinto afirma que a oposição da Chinalco não impedirá a empresa de prosseguir com as recompras de acções, a batalha anual pela recompra de acções continua, e a Chinalco mantém sua posição firme contra esta medida. &nbsp;O presidente da Rio Tinto, Dominic Barton, e o CEO, Jakob Stausholm, não mencionaram o assunto em seus discursos na reunião de Abril, em Londres. A próxima Assembleia Geral da Rio Tinto será realizada em Brisbane, Austrália, em Maio corrente, e a questão da recompra de acções provavelmente será novamente um tema de debate acalorado. A batalha anual pela recompra de acções entre a Rio Tinto e a Chinalco continua a reflectir a tensão entre os interesses dos accionistas e as restrições regulatórias. Enquanto a Rio Tinto busca obter aprovação para suas recompras de acções, como parte de suas estratégias de gestão de capital, a Chinalco se mantém firme em sua posição para garantir que sua participação accionista não ultrapasse os limites estabelecidos. Crédito©DR&nbsp;

Mineradora chinesa Chinalco desafia recompra de acções pela Rio Tinto

O governo da Nigéria anunciou, recentemente, uma mudança significativa na sua política de exportação de matérias-primas, ao estabelecer que apenas empresas que demonstrem planos para o processamento local de minerais serão elegíveis para obter licenças de mineração. A medida tem como objectivo extrair maior valor dos depósitos minerais do país e impulsionar o desenvolvimento económico.&nbsp;Em uma iniciativa para maximizar os benefícios gerados pelos recursos minerais sólidos do país, a Nigéria passará a conceder licenças de mineração apenas a empresas que apresentem planos concretos para o processamento local dos minerais. A mudança representa uma quebra na política de décadas de exportação de matérias-primas e reflecte a determinação do governo em agregar valor à economia nigeriana.&nbsp;De acordo com Segun Tomori, porta-voz do ministro do Desenvolvimento de Minerais Sólidos da Nigéria, o governo vai oferecer incentivos aos investidores, incluindo isenções fiscais para a importação de equipamentos de mineração, facilitação na obtenção de licenças de produção de electricidade, repatriamento total dos lucros e aumento da segurança. Em contrapartida, as empresas interessadas em obter licenças de mineração deverão demonstrar como pretendem estabelecer fábricas e agregar valor à economia local. Dele Alake, ministro do Desenvolvimento de Minerais Sólidos, ressaltou que a adição de valor será um requisito fundamental para a obtenção de licenças de mineração. Alake também lidera um grupo estratégico de mineração composto por ministros de mineração de países africanos, que busca promover esforços coordenados em toda a região para maximizar os benefícios locais da exploração de recursos minerais.&nbsp;A Nigéria, maior produtor de energia de África, enfrentou desafios no passado para extrair valor de seus vastos recursos minerais, em parte devido à falta de incentivos e à negligência. O sector de mineração subdesenvolvido contribui com menos de 1% do PIB do país. No entanto, o governo está determinado a impulsionar o investimento no sector, emitindo mais licenças de mineração e implementando medidas para combater a actividade ilegal de mineração. Empresas estrangeiras, como a canadiana Thor Explorations, envolvida na exploração de ouro, a chinesa Xiang Hui International Mining, em parceria com uma empresa local para o processamento de ouro, e a indiana African Natural Resources and Mines, que está a construir uma planta de processamento de minério de ferro no valor de 600 milhões US$ no norte da Nigéria, estão a operando no país.&nbsp;As novas directrizes para a concessão de licenças de mineração com foco no processamento local dos minerais, representam um marco para a Nigéria, segundo o governo do Presidente Bola Tinubu, pois a medida busca fortalecer a economia, criar empregos e maximizar o valor agregado aos recursos minerais do país.

Nigéria exige processamento local como requisito para licenças de mineração

No ranking das maiores empresas de mineração global em 2023, a Rio Tinto se destaca como a única representante entre as multinacionais que operam em Angola, como AngloAmerican, De Beers e Ivanhoe Mines. Dados recentes revelaram que a Rio Tinto ocupa a sétima posição no ranking global de mineração em 2023, com um valor estimado de 3,2 mil milhões US$. A empresa australiana tem mantido sua posição entre as principais do sector, demonstrando sua capacidade de liderança e influência global. Por outro lado, empresas renomadas como a AngloAmerican, a De Beers e a Ivanhoe Mines, que operam em Angola, não foram incluídas no top 10 da mineração global deste ano.Estas empresas têm uma presença significativa na indústria de mineração e desempenham um papel impotante na economia angolana, a prever o futuro nos próximos cinco a sete anos, mas não conseguiram garantir uma posição entre as maiores do mundo em 2023 face as suas operações de mineração em curso, em diferentes países. A presença exclusiva da Rio Tinto no Top 10 ressalta seu sucesso e sua capacidade de se adaptar às demandas e desafios do mercado global de mineração. A empresa tem se destacado por sua actuação diversificada, abrangendo desde a extração de minério de ferro e alumínio até a produção de diamantes e minerais industriais. Enquanto a Rio Tinto continua a consolidar sua posição como uma das principais empresas do sector, a ausência de outras multinacionais de renome no Top 10 da mineração global destaca a competitividade e as exigências do mercado, bem como os desafios enfrentados por essas empresas específicas em 2023. Quanto a Ivanhoe Mines nem sequer consta no Top 50 do relatório Mining, Metals &amp; Minerals 50 2023 da Brand Finance, no qual analisou-se no Top 10 da mineração global. A indústria de mineração está a apresentar perspectivas positivas, para a transição pós-pandemia, focando na centralização em ESG (ambiental, social e governança) e na consolidação estratégica. Duas empresas, Glencore e BHP, estão a liderar esse movimento. Os campeões de ESG A Glencore, uma empresa suíça, é agora a marca de mineração mais valiosa do mundo, com um valor estimado em 6 mil milhões US$. A mineradora alcançou essa posição após trocar de lugar com a BHP, que teve uma queda de 10% no valor de sua marca, agora avaliada em 5,2 mil milhões US$. As informações são baseadas no relatório Mining, Metals &amp; Minerals 50 2023 da Brand Finance, que classifica as 50 marcas mais valiosas e mais fortes da indústria de mineração. Além do aumento no valor da marca, a Glencore também melhorou sua classificação de A+ para AA em termos de força da marca, subindo 16 posições e sendo classificada como a 11a marca de mineração mais forte do mundo. O desempenho da marca Glencore foi impulsionado por uma previsão de receita sólida, baseada num desempenho financeiro recorde em 2022, e por seu modelo de negócios diversificado e eficiente. A Jiangxi Copper, uma nova participante no ranking, entrou directamente para a 4ª posição das marcas de mineração mais valiosas do mundo, com um valor de marca de 4,5 mil milhões US$. Foi classificada como a marca de mineração mais forte e valiosa da China, com uma classificação de força de marca AA-. A Jiangxi Copper, maior produtora de cobre da China, apresenta fortes previsões de receita, impulsionadas por um impressionante crescimento anual por acção (EPS) de 33% desde 2019. A empresa está bem posicionada para aproveitar o crescimento da indústria global de cobre, impulsionada pela demanda por veículos eléctricos, transição para energia renovável e substituição do cobre pelo alumínio em produtos electrónicos e eletrodomésticos. A mineradora chinesa Jiangxi Copper demonstra compromisso com metas e iniciativas ESG, o que tem contribuído para uma reputação positiva e optimismo em relação ao desempenho da marca. CITIC, Agnico e Posco valem quase 5 mil milhões US$ A CITIC Pacific Mining teve o maior crescimento no ranking de 2023, com um aumento de 145% no valor de sua marca, chegando a 4,3 mil milhões US$. EsTe desempenho excepcional colocou a CITIC Pacific Mining em 5o lugar entre as marcas de mineração mais valiosas do mundo. A empresa é uma subsidiária da CITIC Limited, listada em Hong Kong, e pertence ao grupo estatal chinês CITIC Group. Sediada na Austrália, a CITIC Pacific Mining viu sua previsão de receita para 2022 e a receita para 2021 aumentarem de forma muito significativa, impulsionadas por várias iniciativas estratégicas, incluindo a aprovação regulatória de um empréstimo de 1 bilhão de yuans (145 milhões US$) para a empresa afiliada CITIC Securities, a aquisição de participações em cinco projectos da incorporadora imobiliária Kaisa Group em Shenzhen e a aquisição da Balmoral Iron pela CITIC Limited. Agnico Eagle, uma nova participante no ranking, se destacou como a marca de mineração mais forte, com um valor de marca de 547,2 milhões US$ e uma classificação de força de marca AA+. A empresa canadiana registou um crescimento sólido de 7% na produção de ouro até 2025 e obteve progressos significativos em seus projectos de desenvolvimento, além de alcançar sinergias por meio da aquisição de activos de outras marcas de mineração. Esta dinâmica da Agnico resultou num aumento de 9% nas reservas minerais e 12% nos recursos minerais. Apesar dos custos mais altos associados à exploração e à amortização, a Agnico Eagle continuou a aumentar seu lucro líquido devido ao aumento no volume de vendas, contribuindo para um desempenho sólido da marca. A Posco, da Coreia do Sul, possui o maior valor de percepção de sustentabilidade entre todas as marcas de mineração no ranking, estimado em 189 milhões US$. Os resultados alcançados pela empresa reflectem suas contribuições para uma economia circular de baixo carbono, destacadas pelo compromisso em atingir a neutralidade de carbono em todas as fases de seus processos siderúrgicos até 2050.

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